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DENÚNCIA! O Galeto na Brasa nosso de cada dia em João Pessoa...

O que deveria ser uma alternativa barata e saborosamente convidativa para um fim-de-semana, pode esconder armadilhas microscópicas que podem por em risco a saúde e até a vida de quem consome essa iguaria da gastronomia popular.

Um dos mais comuns comércios de rua em João Pessoa, tem colocado em risco a saúde da população, devido ao fato de supostamente não haver fiscalização por parte da vigilância sanitária da capital Pessoense, e por não haver uma regulamentação adequada que imponha regras sanitárias rígidas aqueles que querem empreender nesse tipo de atividade.

Um dos pontos mais críticos que deixa o consumidor a mercê da própria sorte, é sobre a origem dos frangos e galetos comercializados. Cada um dos informalmente entrevistados, foi categórico em afirmar que não sabem a real origem do produto que vendem. 

Uma segunda e assustadora questão, é o fato de que algumas pessoas que vendem os chamados "Galetos de Máquina" coletarem ao final de um dia de vendas, a gordura que escore dos galetos para a posterior produção da Farofa que será vendida no próximo final de semana. Segundo alegações de um deles, essa pratica é comum como forma de diminuir o custo, e assim obter mais lucros.

A forma como produzem a farofa:

Coletam a gordura que fica na bandeja da máquina, fervem, temperam, esfriam e colocam na geladeira ou freezer, para posteriormente misturarem com a farinha de mandioca e assim obterem a farofa que acompanhará o galeto sem comprovação de origem. Alguns, usam até aquele famigerado tempero em pó que acompanha os macarrões instantâneos, macarrão mais conhecidos como "miojo".

Como se já não bastasse, alguns armazenam o galeto temperado sem a minima refrigeração, em tambores nos quais já foram armazenados produtos químicos.

Para a nossa surpresa, segundo um quase desabafo feito por um dos vendedores de "galeto", a vigilância sanitária como ele mesmo falou, "dá em cima da gente por que a gente não está usando "bata" e luvas descartáveis". Ao que parece e se for verdade, a higiene e segurança alimentar dos alimentos estão apenas condicionadas a esses dois apetrechos? É o fim da picada. 

Onde vamos parar se não houver uma intervenção séria para que haja uma regulamentação efetiva para esses tipos de comércio ambulante. Ou será que devido a suposta passividade do órgão público competente, vamos ter que continuar a conviver com o comércio do vale tudo para ter lucro, ou seja, o famoso "comeu, morreu"...Isso vale também para os famosos espetinhos de Gato.

Em apenas quatro dias foram visitados pontos nos seguintes bairros: (05) Valentina, (04) Geisel, (02) Varadouro, (03) Mangabeira, (01) Roger, (04) José Américo, (02) Oitizeiro, (03) Cruz das Armas, (03) Colinas do Sul, (02) Funcionários I, (03) Costa e Silva, (02) Gauchinha, (03) Bancários, (03) Mandacarú, (01) Renascer I, (02) Grotão, (02) Cristo, (02) Rangel, (02) Varjão, (02) Jaguaribe e (02) Centro.

A visita em cada ponto de vendas nos bairros citados, teve a duração de no máximo 4 minutos em dois finais de semana. Tempo suficiente para que nos fazendo passar por consumidores, observarmos e ouvirmos os relatos dos vendedores. 

Em todos eles, identificamos ao menos um irregularidade de higiene. E em todos os pontos visitados, existe a irregularidade de que nenhum dos vendedores sabe de onde vem o galeto ou frango que comercializam. Todos foram unânimes em afirmar que tem fornecedores que entregam sempre que eles precisam da "matéria prima", mas nenhum sabe informar se vem de abatedouros regularizados ou clandestinos. E o pior, a maioria é transportado em caçambas de pequenos veículos tipo Strada, sem nenhum tipo de refrigeração.

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